domingo, 19 de abril de 2020

16/04/2020

Tudo parecia perfeito. O local, idílico. As metas, por mais ambiciosas, pareciam concretizar-se com a destreza de uma jovem ave, esvoaçando os arrozais primaveris. Achava-se eloquente, arrogante pelo que vivia. Já o tempo, esse, era bipolar. Umas vezes, passava depressa, outras, devagar. Tinha como sua confidente, a dor. Essa, às vezes tão intensa, outras, segundo ele, nem daria para notar. Ali, viveu histórias verdadeiras, mas também fantasias. Foi a noite e o dia, o mar e a terra, o branco e o negro…Foi ele mesmo. Queria o destino que se deitasse perdido, apesar de não saber o que perdera. Não a tinha a seu lado, e isso, bastava.